segunda-feira, 14 de abril de 2008

Conheça um pouco mais sobre DIABETES

Calçados apropriados
Pacientes diabéticos e com risco de lesão nos pés devem ser orientados a respeito dos fatores de risco para lesão e das condutas a serem adotadas, sobretudo em relação à constante vigilância dos pés, cuidados de higiene e limpeza e escolha de calçados adequados a esta situação.
O cuidado com os pés completa-se com a escolha de um calçado adequado.
Historicamente, os calçados foram idealizados com o objetivo de proteger os pés.
Conforto, amortecimento e, sobretudo, respeito à anatomia dos pés foram sendo gradualmente negligenciados à medida que as civilizações evoluíram e que os calçados tornaram-se um adereço e incorporaram as transformações da moda. Se mesmo as pessoas que não apresentam necessidades especiais em termos de calçados têm, muitas vezes, dificuldade em encontrar um “calçado saudável”, que dirá aqueles que necessitam de calçados apropriados para sua condição patológica.
Em pessoas com diabéticas e com pés insensíveis, pressão mecânica excessiva (concentrada em pontos específicos) e fricção provocada por um calçado inadequado podem provocar bolhas, calos, úlceras que podem culminar em sérias complicações, incluindo perda do membro.
Cabe à neuropatia, também, a responsabilidade pelas alterações de forma(anatomia) e função do pé, pelo comprometimento motor que provoca. Essas manifestações demandam um calçado especialmente desenhado que reúna conceitos médicos, funcionais e técnicos.
Os principais itens a serem orientados com relação ao cuidado com os pés são:
Inspeção diária: verificar sinais de irritação da pele e checar áreas com aumento de temperatura ou vermelhidão;
Cuidados com a pele: limpar em água corrente, lixar gradualmente as calosidades e enxugar a pele sem criar atrito, principalmente os espaços entre os dedos;
Aplicar hidratantes, pois a pele é muito ressecada;
Ter cuidado com as unhas: cortar/lixar em formato quadrado;
As meias utilizadas devem ser de algodão e serem lavadas e trocadas diariamente;
Tomar cuidado na escolha de calçados.
Em caso de dúvidas é sempre bom procurar um especialista para tirar dúvidas e procurar o melhor calçado para seu caso.(Fonte: Diabetes Mellitus – Vol. 3 – Enciclopédia da Saúde – Ed. Medsi)
(informativo – Cialis)
A insulina deixou de ser somente de uso dos Diabéticos Tipo I.
Hoje, em alguns casos pacientes diabéticos tipo 2 irão necessitar de terapia insulínica logo após o diagnóstico e/ou ao longo do tratamento, em função do declínio progressivo da função das células beta. Quando houver necessidade transitória do uso da insulina, deve ser dada preferência à insulina humana.
As principais indicações de insulinoterapia no diabetes mellitus tipo 2 são:
(1)falência secundária aos hipoglicemiantes orais;
(2)uso temporário durante a gestação e doenças agudas (septicemia e infarto agudo do miocárdio) ou complicações agudas da doença (coma hiperosmolar não cetótico);
(3)grave disfunção hepática ou renal;
(4)no diagnóstico, quando os níveis de glicose estiverem muito elevados (> 300 mg/dl) e o paciente muito descompensado.
Variedades de insulinas do mercado
As insulinas variam de acordo com a origem (suína, bovina, mista e humana), grau de pureza, tempo de ação (rápida, ultra-rápida, lenta, ultralenta) e vias de administração (subcutânea, endovenosa, intramuscular, inalatória e oral).
Novas insulinas vêm sendo testadas, entre elas encontram-se:
insulina Glargina (Lantus) –insulina humana com maior estabilidade, absorção contínua, sem picos em seus níveis séricos e menor incidência de hipoglicemias;
análogos de insulina ultra-rápida (insulina Aspart);
análogos de insulina de ação intermediária (insulina Aspart 30, insulina Determir);
insulina Inalada – tem sido testada em associação a insulina injetável ou com antidiabéticos orais. Possui um pico de ação intermediário aos das insulinas rápida e ultra-rápida quando administradas por via subcutânea.

Contagem Carboidratos. Porque devemos contar?
Após tantas mudanças no campo da nutrição, sabemos que hoje não existe nenhuma restrição de dieta para portadores de diabetes.
A American Dietetic Association e a American Diabetes Association criaram um método de substituição, onde os alimentos são agrupados de acordo com seus valores similares em calorias, carboidratos, proteínas e gorduras, permitindo que alimentos do mesmo grupo sejam substituídos por outros.
Em 1994 um comitê da American Diabetes Association observou que existiam poucas evidências científicas que sustentassem a idéia de restringir alimentos que contenham açúcar para pessoas com diabetes. A Contagem de Carboidratos foi também uma das 4 estratégias alimentares utilizadas pelo DCCT, onde pacientes e profissionais acharam que este sistema permite maior flexi-bilidade nas escolhas dos alimentos e ajudam a alcançar os objetivos glicêmicos.
Nestes tipos de terapia é possível saber qual a necessidade de insulina para cobrir os gramas de carboidratos por refeição a serem ingeridos. Partindo de uma regra geral, onde 1 unidade ultra rápida cobrem 15 gramas de carboidrato, ou então descobrindo a sensibilidade com base no peso.
O paciente pode substituir suas refeições. Ou então, ter a liberdade de alterar os gramas de carboidratos, liberando apenas a insulina necessária naquele momento.Independente do tipo de diabetes vale ressaltar a importância do paciente avaliar sua glicemia antes e até 2 horas após a refeição, para o conhecimento do exato efeito individual dos alimentos na sua glicemia. Além disso, é importante reforçar que tal terapia deverá ser orientada sempre por profissionais nutricionistas, pois é evidente que não devemos substituir alimentos saudáveis por doces em todas as refeições. Também não deve ser ignoradas proteína e gordura porque tem menor efeito na glicemia. A alimentação saudável deve ser sempre o objetivo principal.
Fonte:bdbomdia

Lentes de Contato para Monitorar a Glicose
Já pensou se checar o nível de glicose de uma pessoa fosse tão fácil quanto se olhar no espelho?
Esta idéia pode tornar-se realidade, pois pesquisadores da Universidade de Pittsburgh estudam sobre lentes de contato que medem o nível de glicose. Eles estão tentando criar lentes de contato que terão um sensor químico nas extremidades das lentes, as quais podem ser usadas por qualquer pessoa, mesmo aquelas que não precisam de correção da visão.
Por muitos anos a comunidade médica tem tentado achar formas de pacientes diabéticos monitorarem a glicose sem dor. Com aproximadamente 17 milhões de americanos sofrendo desta doença, milhões têm que furar o dedo diversas vezes ao dia para testar a glicose. Os médicos reclamam que mesmo os pacientes mais aplicados, não testam a glicose o suficiente.
CIBA Vision também está estudando lentes de contato que poderão detectar níveis de glicose, disse Richard Calderon, do Beetham Eye Institute.
O Instituto está conduzindo testes clínicos em lentes. Resultados preliminares mostram que diabéticos podem usar as lentes da CIBA com o mesmo conforto que pessoas não diabéticas. Essas lentes poderão estar no mercado em aproximadamente 2 ou 3 anos.
"Todo mundo está procurando o melhor meio para as pessoas testarem o açúcar no sangue e monitorar os níveis de glicose pelo método menos invasivo". As pessoas terão condições de determinar seus níveis de glicose olhando no espelho e comparando a cor do material do sensor com um gráfico.
As gradações devem ainda ser determinadas, mas verde é para normal, vermelho para glicose extremamente baixa e violeta para glicose extremamente alta.
"Você pode controlar bem a sua glicose através da insulina, agentes hipoglicêmicos orais ou exercícios. Mas você tem que saber os níveis de glicose", disse o médico Finegold.
Fonte: ADA - American Diabetes Association.
www.diabetes.org

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