sexta-feira, 14 de novembro de 2008

DIABETES: MÉDICO DO HOSPITAL BANDEIRANTES DIZ QUE INFORMAÇÃO É O CAMINHO PARA A QUALIDADE DE VIDA

Com a chegada na próxima sexta-feira, 14/11, do Dia Mundial e Nacional de Controle do Diabetes, muitos médicos alertam para a prevenção,diagnóstico precoce e cuidados com as complicações decorrentes do não tratamento. Estima-se que metade dos portadores do diabetes mellitus desconhecem a doença.

Mesmo se tratando de um mal que atinge 22 milhões de pessoas ou 12% da população brasileira, muitos ignoram seus sintomas. Batizada de Diabetes Mellitus, definida como um grupo de desordens metabólicas geradas pela possível interação de fatores genéticos, ambientais e
estilo de vida, culminando com um aumento das taxas de açúcar (glicemia) no sangue. "A prática de atividade física regular, a dieta adequada e o controle do peso auxiliam no bom controle da glicemia e no retardo do aparecimento de complicações.", afirma Dr. Walter Moras,
cardiologista do Hospital Bandeirantes.

O diagnóstico é feito com a dosagem da glicemia no sangue em jejum maior que 126mg/dl. Se a glicemia der entre 100 e 125mg/dl,considera-se um estado pré-diabético, o qual necessita de
acompanhamento adequado e controle dos fatores de risco. A glicemia considerada normal é aquela que se encontra abaixo que 100mg/dl.
O diabetes é uma doença sistêmica que leva a complicações nos sistemas cardiovascular, renal, oftalmológico e neurológico. É a principal causa de doença renal terminal, com necessidade de hemodiálise, amputações não-traumáticas de pernas e pés e perda da visão no adulto.
É também importante causa de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral ("derrame").

Existem três tipos principais de diabetes. O tipo I responde por 9% dos casos e é caracterizado pela destruição das células produtoras de insulina conseqüente a uma reação auto-imune. Pode aparecer em qualquer momento da vida, mas é mais freqüente em pessoas com menos de
35 anos. Leva o doente a ser dependente de insulina, já que a sua aplicação é necessária diariamente.
Noventa por cento dos diabéticos são portadores do tipo II. São pacientes que geralmente não necessitam de insulina. Surge geralmente após os 45 anos e possui um fator hereditário maior que o do tipo I, além de existir uma grande relação com obesidade e sedentarismo.

Diabetes gestacional, o terceiro tipo da doença, é a alteração da taxa do açúcar no sangue durante a gestação, desaparecendo ou persistindo após o parto. Em muitos casos é encontrada em mulheres predispostas ao diabetes II.

Independente do tipo, o tratamento será baseado em medidas medicamentosas e mudanças no estilo de vida. "Ter uma vida saudável é um desafio para todos nós. Devemos nos atentar à necessidade de uma alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e
manutenção do peso adequado, que são essenciais para a prevenção e cuidados coadjuvantes dos diabéticos", comenta o Dr. Walter Moras.
Para o tratamento medicamentoso, há insulinas injetáveis (tanto de efeito rápido quanto prolongado) e o tratamento oral. O diabetes ainda não tem cura e seu controle é indispensável para os pacientes viverem bem.
"Vale ressaltar que a glicose pode ser usada em algumas situações especiais, quando orientada pelo médico", alerta Dr. Walter.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Diabetes não controlada compromete a fertilidade

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Parece estranha a relação entre os dois, mas é verdade. Uma mulher diabética não controlada pode ter mais chances de complicações na gestação e partos prematuros.
Ter um filho é melhor coisa do mundo e toda mulher que tem diabetes pode ser mãe.
O sistema reprodutivo para funcionar bem depende de um equilíbrio entre a mensagem hormonal e a performance dos órgãos reprodutores. Doenças crônicas não controladas, como o diabetes, podem impactar em dificuldades para gerar um bebê.
O diabetes tipo 2 geralmente está associado a obesidade e resistência à insulina. Essas duas condições chegam a causar deficiência hormonal na mulher, assim como ciclo menstrual irregular e infertilidade, por essas e outras razões que é importante o planejamento dessa gestação, assim como o acompanhamento médico de seu endocrinologista e obstetra.
Já o diabetes tipo 1, que normalmente acomete pacientes jovens, ocorre quando as células no pâncreas que produzem insulina são destruídas por anticorpos. Esse processo também pode se estender a outros órgãos endócrinos, incluindo os ovários, e impossibilitar a gravidez quando não tratada adequadamente.
Mas, não é só a mulher que enfrenta problemas em relação à sua fertilidade. Os homens também são afetados pela doença. Testes de DNA com espermatozóides de pacientes diabéticos demonstram maior quantidade de material defeituoso, que pode provocar a infertilidade masculina, principalmente quando o paciente não sabe que está diabético.
Conheço muitas mulheres diabéticas que realizaram o sonho de ter um bebê e não tiveram nenhum problema na gestação.
E você, sabia que uma mulher mesmo com diabetes pode levar uma gestação sem maiores problemas se a controlar e tiver um acompanhamento adequado? Abraço
Denis

Estresse 'dobra' risco de diabetes nos homens, diz estudo

28/07/2008

Uma pesquisa realizada na Suécia sugere que homens que sofrem de alto nível de estresse podem dobrar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2.
O estudo, publicado na revista científica Diabetic Medicine, analisou 2,127 homens nascidos entre 1938 e 1957 durante dez anos.
No início da pesquisa, os participantes apresentavam níveis normais de glicose e foram examinados com relação aos sintomas do estresse como fadiga, ansiedade, depressão, insônia e apatia.
Depois de dez anos, os voluntários passaram novamente por exames para avaliar os níveis de glicose e estresse. Segundo os resultados observados pelos pesquisadores, aqueles que apresentavam maior nível de estresse corriam 2.2 vezes mais risco de desenvolver diabetes tipo 2 do que os homens com baixo nível de estresse.
O estudo aponta que essa relação se manteve mesmo quando observados outros fatores como idade, massa corporal, histórico familiar de diabetes e outras variantes.
No total, 103 dos participantes foram diagnosticados como diabéticos ao final da pesquisa.
Segundo os pesquisadores, a relação entre estresse e a diabetes pode ser resultado dos efeitos do estresse na capacidade do cérebro em regular os hormônios ou ainda da influência negativa que a depressão exerce na dieta e no nível de atividade física das pessoas.

Mulheres
O estudo, realizado no Instituto Karolinska, analisou ainda 3 mil mulheres e não identificou um aumento no risco de desenvolver diabetes entre aquelas com alto nível de estresse.
De acordo com Anders Ekbom, que liderou o estudo, isso poderia ser explicado pela diferença no modo como homens e mulheres lidam com o estresse.
“Enquanto as mulheres comunicam os sintomas de estresse e depressão, os homens são menos dispostos a admitir esses sentimentos e lidam com o problema bebendo, usando drogas ou com outras ações particulares”, afirmou.
Entretanto, para Iain Frame, diretor da ONG Diabetes UK, que trabalha com pacientes diabéticos, o fato de esta relação ter sido observada apenas nos homens é “intrigante”.
"Seria interessante descobrir o porquê desta diferença. Os resultados sugerem que isso poderia ser resultado de uma influência hormonal ou de comportamento", afirmou Frame.
Segundo ele, estudos anteriores já haviam indicado que o estresse é considerado um fator de risco para a diabetes tipo 2 e o estudo realizado pelos suecos "parece confirmar esta relação".

Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Diabetes aumenta o risco de contrair tuberculose

Joana Duarte, Jornal do Brasil

RIO - A diabetes aumenta em até três vezes as chances de se contrair tuberculose ativa e pode ser a causa de mais de 10% dos casos da doença na China e Índia, anunciaram ontem pesquisadores da Harvard no PLoS Medicine, periódico publicado pela Public Library of Science. A relação foi observada em vários países, independentemente de região geográfica.
Segundo o pneumologista Celso Villela Fernandes, o resultado da pesquisa é bem racional.
– A diabetes é uma doença crônica que causa uma imunodeficiência. Portanto, o paciente está mais suscetível a infecções – explicou.
O pneumologista Marcelo Bicalho concorda e acrescenta que outras causas de imunodepressão, tal como a pneumonia ou um procedimento cirúrgico, também podem aumentar o risco da tuberculose, doença transmitida por tosse ou espirro de alguém que esteja doente.
Pesquisadores da Harvard analisaram dados de mais de 1,7 milhão de pessoas no Canadá, México, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia, Taiwan, Índia e Coréia do Sul.
– Existem provas de que a diabetes predispõe pessoas a infecções tuberculosas e prejudica a capacidade de responder a infecções – disse Megan Murray, epidemiologista que conduziu as investigações junto sua colega de Harvard, Christie Jeon. – Com cerca de 171 milhões de diabéticos, um valor que está previsto a duplicar até 2030, fica claro que a diabetes contribui de forma significativa ao atual e futuro problema da tuberculose a nível mundial.
Atualmente, a tuberculose só perde para a Aids na lista de doenças contagiosas que causam maior número de mortes. Calcula-se que um terço da população mundial esteja contagiada com a bactéria, que normalmente ataca os pulmões.
Fatores de risco
Para controlar a doença, cientistas anseiam entender os fatores que desencadeiam o desenvolvimento da tuberculose ativa em pessoas aparentemente saudáveis mas que carregam a infecção de forma latente.
A Aids tem ajudado a manter a incidência da tuberculose em alta, e o estudo sugere que a diabetes produz efeito igual.
Em casos de diabetes, os níveis de açucar no sangue são altos demais, podendo prejudicar os olhos, rins e nervos, assim como causar doenças cardíacas, infarto e amputação de membros.
– A contribuição da diabetes para o problema da tuberculose pode ser ainda mais alto em países em desenvolvimento como a Índia e a China, onde a incidência da tuberculose é maior e a idade média dos afetados é mais baixa – acrescentou Murray.
A tuberculose mata cerca de 1,7 milhão de pessoas por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde. A Ásia tem o maior número de casos enquanto a África tem as taxas mais elevadas.
– As regiões mais afetadas são aquelas onde a diabetes ocorre com muita freqüência e a tuberculose permanece ativa. Isso inclui a Índia, partes da América Latina e populações específicas como algumas tribos indígenas dos Estados Unidos – afirmou Murray.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

CONGRESSO DA ADJ(ASSOCIAÇAO DIABETES JUVENIL)

COM NOVO FORMATO E EM NOVO LOCAL

A ADJ preparou muitas novidades para você!

Dessa vez, o Congresso da ADJ acontecerá nos dias 27 e 28 de setembro, com o tema “Saiba como prevenir o diabetes e cuidar de sua saúde”.

Você, seus amigos e familiares encontrarão diversos serviços e informações sobre o diabetes em um único local - o Circuito Saúde.

Ele terá cinco áreas:

1. Espaço Orientação – orientação e debates com especialistas sobre alimentação, controle do diabetes e situações especiais;
2. Espaço Serviços – testes de glicemia e colesterol; aferição de pressão arterial; circunferência de cintura; exames de fundo de olho; avaliação bucal; teste de sensibilidade e hidratação nos pés; massoterapia; balcão das associações de diabetes;

3.
Espaço Nutrição
– orientação e debates com especialistas sobre alimentação; e aulas práticas de culinária;

4. Espaço Palestras – palestras shows; Encontro de Associações e Usuários; e

5. Espaço Feira – glicosímetros e tiras; canetas e seringas de aplicação; alimentos naturais; doces sem açúcar; meias, cremes e sapatos; academias; grife ADJ; Direitos (ADJJur); Cidadania; e outros.

E as novidades não param por aí...

O Congresso da ADJ acontecerá em novo local - na APCD, Rua Voluntários da Pátria, 547, Santana, próximo a estação Tietê do Metrô, saída Cruzeiro do Sul.

Para quem for de carro, os estacionamentos da região têm um custo acessível – R$ 5,00 pelo período de 12 horas.

O evento é gratuito. Mais informações ligue: (11) 3871-3626

RESERVE JÁ A DATA NA SUA AGENDA!!!

Clique AQUI e faça sua INSCRIÇÃO GRATUITA

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Diabete atinge cerca de 246 milhões de pessoas, estima OMS

As estimativas da OMS são de que, dentro de 18 anos, chegue a 380 milhões o número de portadores desse mal. "A diabete é uma doença metabólica, que provoca o aumento de glicose no sangue. Para ela ser absorvida precisa ser transportada da circulação para os tecidos alvo: os músculos e o fígado. Quando a pessoa tem deficiência na captação dessa glicose por ausência de insulina, o paciente fica com a taxa de glicose elevada, que é a diabetes", explica Helena Atroch Machado, endocrinologista do Hospital São Camilo Pompéia, na capital paulista.Existem vários tipos de diabete. "Uma das mais comuns é a do tipo 1, que ocorre na infância, por deficiência na produção de insulina", diz Alex Carvalho Leite, endocrinologista coordenador da equipe de endocrinologia das unidades Itaim e Morumbi do Hospital São Luiz, em São Paulo. O tratamento é feito com aplicações de insulina.A do tipo 2, de acordo com o especialista, é mais comum acima dos 40 anos. É caracterizada pela resistência periférica no fígado e nos músculos à ação da insulina. Para tratá-la, o paciente precisa tomar medicamentos via oral e fazer regime. Há também a diabetes gestacional, quando ocorre alteração das taxas de açúcar no sangue durante a gravidez. Ela pode persistir ou desaparecer após o parto.SintomasNo caso da diabete tipo 1, o paciente começa a urinar em demasia (poliuria), sentir muita sede (polidipsia), perder peso, sentir muita fome, tonturas, fraqueza, indisposição e vômitos.A diabetes tipo 2 está relacionada com histórico familiar e também com pessoas acima do peso. "Antigamente ela atingia pessoas mais velhas. Nos dias de hoje, devido à obesidade, há crianças e jovens com diabetes tipo 2", explica Helena.Para saber se uma pessoa está com diabetes, o médico indica exames de glicemia de jejum e o teste de tolerância à glicose. Quem precisa controlar a doença é feito o exame de hemoglobina glicada.AlimentaçãoAlém de comer de forma fracionada (o ideal é fazer uma refeição leve a cada três horas), os portadores de diabetes devem evitar o excesso de carboidratos e também ingerir frutas com moderação. Atividades físicas são fundamentais nesse caso. "Os exercícios fazem baixar os níveis de açúcar no sangue, independente da ação da insulina", afirma Alex. "Mas os exercícios devem ser feitos sob orientação médica e a supervisão de um profissional da área", enfatiza o especialista.

Adriana Bifulco
09/07 - 16:16 - Agência Estado

quinta-feira, 10 de julho de 2008

SINTOMAS E SINAIS DA DIABETES MELLITUS

A tríade clássica dos sintomas da diabetes é poliúria (pessoa urina com frequência), polidipsia (sede aumentada e aumento de ingestão de líquidos), polifagia (apetite aumentado). Pode ocorrer perda de peso. Estes sintomas podem se desenvolver bastante rapidamente no tipo 1, particularmente em crianças (semanas ou meses) ou pode ser subtil ou completamente ausente — assim como se desenvolver muito mais lentamente — no tipo 2. No tipo 1 pode haver também perda de peso (apesar da fome aumentada ou normal) e fadiga. Estes sintomas podem também se manifestar na diabetes tipo 2 em pacientes cuja diabetes é má controlada.Quando a concentração de glicose no sangue está alta (acima do limiar renal), a reabsorção de glicose no túbulo proximal do rim é incompleta, e parte da glicose é excretada na urina (glicosúria). Isto aumenta a pressão osmótica da urina e consequentemente inibe a reabsorção de água pelo rim, resultando na produção aumentada de urina (poliúria) e na perda acentuada de líquido. O volume de sangue perdido será reposto osmoticamente da água armazena das células do corpo, causando desidratação e sede aumentada.Quando os níveis altos de glicose permanecem por longos períodos, ocorre a absorção de glicose e isto causa mudanças no formato das lentes dos olhos, levando a dificuldades de visão. A visão borrada é a reclamação mais comum que leva ao diagnóstico de diabetes; o tipo 1 deve ser suspeito em casos de mudanças rápidas na visão, ao passo que o tipo 2 geralmente causa uma mudança mais gradual.Pacientes (geralmente os com diabetes tipo 1) podem apresentar também cetoacidose diabética, um estado extremo de desregulação metabólica caracterizada pelo cheiro de acetona na respiração do paciente, respiração Kussmaul (uma respiração rápida e profunda), poliúria, náusea, vómito e dor abdominal e qualquer um dos vários estados de consciência alterados (confusão, letargia, hostilidade, mania, etc.). Na cetoacidose diabética severa, pode ocorrer o coma (inconsciência), progredindo para a morte. De qualquer forma, a cetoacidose diabética é uma emergência médica e requer atenção de um especialista.Um estado raro, porém igualmente severo, é o estado não-cetótico, que é mais comum na diabetes tipo 2, e é principalmente resultante da desidratação devido à perda de líquido corporal. Frequentemente o paciente tem ingerido quantidades imensas de bebidas contendo açúcar, levando a um ciclo vicioso em consideração à perda de líquido.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

SEMINARIO DIABETES HIPERTENÇAO

DIA CINCO DE JULHO SABADO,DAS 8.30HS, AS 15.30 HORAS.

Inscriçoes na Rua Sto Antonio 50, Centro de Sao Caetano do Sul SP.
Nos sites:www.rnpd.org.br
www.adj.org.br
telefone:36753266 ramal 11

PROGRAMAÇÃO

08h30 – Credenciamento

09h00 – Cerimônia de Abertura - Boas Vindas pela presidente da ADJ, Reitor da Universidade e Coordenador Geral da RNPD

Presença das autoridades:

Secretários Municipais de Saúde

Representante da DIRII

Representante da Secretaria de Estado da Saúde - SP

Coordenação Geral RNPD/RELAD – Sérgio Metzger

Presidente ADJ – Dra Ione Taiar Fucs

Presidente da SBD – Dra Marília de Brito Gomes

Representantes dos Conselhos de Saúde (CNS, CES, CMS)

Presidente do Espaço Girassol – Lucas Soler

Betsy Rodrigues – enfermeira - RELAD – America Latina - EUA

Rosario Garcia – médica - RELAD – America Latina - CUBA

Coordenação: Graça Maria de Carvalho Camara

09h30 - Mesa Redonda - A atenção ao diabetes e HA - Avanços e Desafios

Representante das Secretarias Municipais de Saúde

Representante da DIRII

Presidente da ADJ - Dra Ione Taiar Fucs

Presidente da SBD - Dra Marilia de Brito Gomes

Representantes dos Conselhos de Saúde (CNS, CES, CMS)

Coordenação: Sérgio Metzger – Coordenador geral RNPD/RELAD – SP

10h30 - Prevenção, tratamento e controle do diabetes e da HA

- Noções gerais

- A importância da educação

- Estratégias de estímulo à busca pelo tratamento e hábitos saudáveis

Apresentador: Dra Denise Reis Franco – médica e educadora em diabetes - SP

11h00 - Controle Social para o Sucesso da Saúde Pública nos Municípios

- Controle Social – Direitos e Deveres.

- O exercício da cidadania no direito à saúde

- RNPD - O que é, como participar? Como ser um ponto Focal?

Apresentadores: Alexandre Magno – representante dos usuários no CNS - PE

Jose Ricardo – Núcleo RNPD - Baixada Santista - SP

Lucas Soler – Núcleo RNPD - ABCD - SP

12h00 – Lanche

13h00 – Relatos de experiências com educação em diabetes nos Municípios – Avanços e Desafios

- Programas de educação existentes na rede -

Coordenação: Graça Maria de Carvalho Camara - SP

14h30 – Debate e elaboração de proposta final

Metas para a Promoção de Saúde no aspecto diabetes e HA

Planos de ação para os Municípios

Debatedores:

Representante da DIRII

Representantes das Secretarias Municipais de Saúde.

Presidente da ADJ– Dra Ione Taiar Fucs

Presidente da SBD - Dra Marilia de Brito Gomes

Coordenador Geral RNPD/RELAD – Sergio Metzger

Representantes dos Conselhos de Saúde (CNS, CES, CMS)

Coordenação: Graça Maria de Carvalho Camara - SP

15h30 – Encerramento

Presidente da ADJ – Ione Taiar Fucs

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Diabetes tem novo Tratamento

Diabetes tem novo tratamento
8 de Junho de 2008 01:36-->
Ao contrário do que recomenda a maioria dos médicos hoje em dia, quanto mais próximos da normalidade os níveis de glicose no sangue, maiores são os benefícios para quem sofre de diabetes do tipo 2. Esta é a conclusão do maior estudo já feito sobre o distúrbio, abordado por uma reportagem de VEJA desta semana. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica The New England Journal of Medicine e apresentados no congresso da Associação Americana de Diabetes, realizado na semana passada, em São Francisco, nos Estados Unidos.
No trabalho conhecido como Advance, especialistas do George Institute, da Austrália, acompanharam 11.140 diabéticos, de vinte países, ao longo de cinco anos. Os pesquisadores usaram como base de análise as taxas de hemoglobina glicada no sangue dos doentes. A hemoglobina glicada é uma proteína que indica com precisão a glicemia do paciente nos últimos três meses. Sua concentração varia de 4% a 6% nas pessoas saudáveis.
Entre os portadores de diabetes tipo 2, o tratamento-padrão tem por objetivo atingir patamares entre 7% e 7,5%. No estudo australiano, porém, um grupo de doentes foi medicado de modo a reduzir tais níveis a 6,5%. Os resultados foram animadores: nesse patamar, diminuiu em 21% e 12%, respectivamente, o risco de problemas renais e de distúrbios cardiovasculares – duas das mais comuns e perigosas complicações causadas pela doença.
"O estudo do George Institute representa um marco na mudança de conduta dos médicos", afirmou a VEJA o endocrinologista Leão Zagury, do Rio de Janeiro. Entenda por que, a partir deste novo estudo, o tratamento do diabetes tipo 2 terá de ser repensado em todo o mundo (o link é exclusivo para assinantes).
http://vejaonline.abril.com.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=1&id=142411&textCode=142411&currentDate=1212899760000

sábado, 14 de junho de 2008

Genéricos para doenças respiratórias

12 de Junho de 08
GENÉRICOSDe acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, os novos medicamentos estarão no mercado até o fim do ano
Doenças respiratórias poderão ser tratadas com genéricos
______________Carlos Lima - carloslimajd@bol.com.br ______________
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), versões genéricas de medicamentos, utilizados no tratamento de asma e Rinite alérgica, serão produzidos no Brasil até o final de 2008. Os novos medicamentos terão custo de menos 35% em relação aos produtos de referência. A oferta de tratamento mais barato irá beneficiar cerca de 30% da população. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), aproximadamente 3,7 milhões de pessoas sofrem de doenças respiratórias em todo o país.
A regulamentação de segurança e eficácia dos novos medicamentos está em discussão em uma consulta pública aberta na semana passada, pela Anvisa. A produção de sprays nasais e aerossóis genéricos ampliará o tratamento dos pacientes com alergias respiratórias. De acordo com especialistas, a asma é uma doença grave e muito freqüente. O tratamento com sprays e aerossóis custa entre R$ 30,00 e R$ 100,00 por mês. Muitas pessoas têm dificuldade em manter o tratamento, já que ele pode exigir, no caso da asma, de seis meses até três anos de medicação contínua.
Segundo informações do Especialista em Regulação Sanitária, Gustavo Mendes, a perspectiva é de que a produção industrial comece logo depois da aprovação da legislação, em virtude da grande demanda para os produtos no mercado. " As empresas precisam de tempo para começar a fabricar os produtos; a produção das versões genéricas desses produtos é dificultada por causa das peculiaridades desse tipo de remédio, porém podemos considerar que dentro de 5 a 6 meses, tenhamos os produto no mercado" , afirma.
Em todo o mundo, existem discussões sobre quais seriam os testes necessários para comprovar a equivalência entre medicamentos de referência e os genéricos (cópias feitas depois de expiradas as patentes dos originais). A proposta de regulamentação da Anvisa prevê testes de farmacocinética - aplicação em seres humanos e medição da sua concentração no sangue, para garantir o mesmo efeito dos medicamentos de referência, e mais o teste de equivalência farmacêutica - para garantir que a composição do produto é idêntica a do medicamento que lhe deu origem.
Especialistas garantem que os testes de equivalência farmacêutica e farmacocinéticos podem comprovar a qualidade, eficiência e segurança dos sprays e aerossóis, assim torná-los acessíveis à população até o final deste ano.

http://jdia.leiaonline.com.br/index.pas?codmat=29682&pub=1

sexta-feira, 30 de maio de 2008

SAIBA MAIS SOBRE O FUMO


Além disso, esses estudos mostram que o tabagismo é responsável por:ð 200 mil mortes por ano no Brasil (23 pessoas por hora);ð 25% das mortes causadas por doença coronariana - angina e infarto do miocárdio;ð 45% das mortes causadas por doença coronariana na faixa etária abaixo dos 60 anos;ð 45% das mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65 anos;ð 85% das mortes causadas por bronquite e enfisema;ð 90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumantes passivos);ð 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero);ð 25% das doenças vasculares (entre elas, derrame cerebral).O tabagismo ainda pode causar:ð impotência sexual no homem;ð complicações na gravidez;ð aneurismas arteriais;ð úlcera do aparelho digestivo;ð infecções respiratórias;ð trombose vascular.As doenças cardiovasculares e o câncer são as principais causas de morte por doença no Brasil, sendo que o câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer. As estimativas sobre a incidência e mortalidade por câncer no Brasil, publicadas anualmente pelo INCA indicam que, em 2003, 22.085 pessoas deverão adoecer de câncer de pulmão (15.165 entre homens e 6.920 entre mulheres) causando cerca de 16.230 mortes. Desse total de óbitos, 11.315 deverão ocorrer entre os homens e 4.915 entre mulheres.
Conheça o cigarro por dentroA fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas diferentes; que constitui-se de duas fases fundamentais: a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão.O alcatrão é um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, formado à partir da combustão dos derivados do tabaco. Entre elas, o arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, resíduos de agrotóxicos, substâncias radioativas, como o Polônio 210, acetona, naftalina e até fósforo P4/P6, substâncias usadas para veneno de rato.O monóxido de carbono (CO) tem afinidade com a hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo. A ligação do CO com a hemoglobina forma o composto chamado carboxihemoglobina, que dificulta a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos do oxigênio e causando doenças como a aterosclerose.A nicotina é considerada pela Organização Mundial da Saúde/OMS uma droga psicoativa que causa dependência. A nicotina age no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 9 segundos ao cérebro. Por isso, o tabagismo é classificado como doença estando inserido no Código Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substância psicoativa. Além disso, a nicotina aumenta a liberação de catecolaminas, causando vasoconstricção, acelerando a freqüência cardíaca, causando hipertensão arterial e provocando uma maior adesividade plaquetária. A nicotina juntamente com o monóxido de carbono, provoca diversas doenças cardiovasculares. Além disso, estimula no aparelho gastrointestinal a produção de ácido clorídrico, o que pode causar úlcera gástrica. Também desencadeia a liberação de substâncias quimiotáxicas no pulmão, que estimulará um processo que irá destruir a elastina, provocando o enfisema pulmonar.
FONTE:
http://www.celgmed.com.br/
http://www.celgmed.com.br/noticias.asp?pub=100

DUABETES E O FUMO


Fumar é mortal. Aumenta o risco de uma congestão generalizada (pletora) que pode ocasionar diversas doenças, tais como ataque do coração, câncer, derrame. Porém quando junto com diabetes, fumar é como um soco em sua saúde.

Fumar contribui para um controle ineficiente da glicose no sangue, interferindo com o “timing”e efeitos da insulina. Também eleva o nível da glicose, o que também contribui para um pobre controle da diabetes.
Se você é diabético e fuma, corre o risco de desenvolver complicações relacionadas com a diabetes, mais do que os diabéticos não fumantes. Você está sujeito a ter um ataque do coração até 2 ou 4 vezes mais. Fumar aumenta em 50% os derrames, contrai as veias, o que pode piorar úlceras do pé. E mais, fumantes diabéticos aumentam o risco de neuropatia de 2 a 12 vezes, e de nefropatia (danos aos rins), em até 40%.

VOCÊ JÁ SABE QUE O FUMO CONTRIBUI PARA O ATAQUE DO CORAÇÃO, CÂNCER E DERRAME. MAS VOCÊ SABE O QUE ÊLE FAZ À DIABETE?

Os efeitos combinados do fumo e da diabete pode aumentar o risco de morte prematura em até 11 vezes, se compararmos com diabéticos não fumantes. O risco de morte prematura está relacionado com o tempo que a pessoa começou a fumar, mas ela pode diminuir esse risco, parando o quanto antes com o vício.

“NINGUÉM ME CONTOU”

Muitos acham que o médico os alertou energicamente para o problema, logo não é tão sério. Apesar da maioria dos médicos concordar que diabetes e cigarro não devem se misturar, somente metade dos pacientes dizem que os médicos alertaram para parar de fumar.

POR QUE?

A resposta está nas complexidades dos cuidados com a diabetes, as demandas dos sistemas de saúde, e com a falta de tempo. A diabetes é uma doença complexa, e que necessita um cuidado complexo. Há muitas coisas a serem discutidas nas consultas médicas. Você e seu médico devem discutir a respeito do seu tratamento, como usar os remédios, como monitorar a glicose no sangue, e como lidar com as complicações que surgirem. Se a consulta for muito curta, ela terminará antes que se entre no assunto do cigarro.
Se seu médico não discutiu à respeito do fumo com você, procure entrar no assunto. A maioria dos médicos ficará feliz em falar sobre o fumo e seus efeitos na diabete e na sua saúde. O mais importante, é que eles podem ajuda-lo (la) a parar. Logo, pergunte ao seu médico, ou médica a respeito do fumo e a diabete, peça ajuda para parar com esse vício.

OBSTÁCULOS PARA PARAR.

Talvez você se identifique com Mark Twain, que teria dito: “Parar de fumar? É fácil. Eu consegui centenas de vezes”. A boa notícia é que houve um grande progresso em pesquisas sobre os benefícios de parar de fumar, e sobre meios efetivos que ajudam os fumantes a parar.
Talvez você não sinta interesse em parar de fumar porque está “muito velho” e que o “estrago já foi feito”. Não é assim. Estudos recentes mostram que parar de fumar – especialmente para quem é diabético – beneficia a saúde, não importando a idade. Alguns benefícios, como não sofrer um ataque do coração ou reduzir as dificuldades respiratórias devido ao cigarro, começa logo que você parar de fumar.

TALVEZ VOCÊ TENHA MEDO DE ENGORDAR. APESAR DE SER VERDADE QUE ALGUMAS PESSOAS GANHAM ALGUM PESO QUANDO PARAM DE FUMAR, PARA A MAIORIA DOS FUMANTES O GANHO NÃO CHEGA A UNS QUATRO QUILOS E MEIO.

Talvez você tenha medo de engordar, mas ao parar de fumar, os benefícios para a saúde são tantos, que vale a pena ganhar alguns gramas. As mesmas técnicas que ajudam o controle de peso para a maioria da população, poderão ajuda-lo (la). Converse com seu médico sobre iniciar um programa de exercícios ou consultar um nutricionista para ajustar seus hábitos alimentares para evitar ganho de peso.

Além do medo de ganhar peso, o obstáculo mais comum para parar com o fumo, é o vício pela nicotina. Ùltimamente ficou evidente que as companhias do tabaco manipularam a quantidade de nicotina deixada em seus produtos com o objetivo de manter os fumantes presos a esse vício. Está cada vez mais claro o porque é difícil para muitos fumantes parar com esse hábito. Ainda assim, é possível parar mesmo que você fume muito, ou fumou por vários anos. O truque é querer parar de maneira correta e que satisfaça suas necessidades principais.

QUATRO SEGREDOS PARA PARAR DE FUMAR COM SUCESSO.

Há quatro maneiras essenciais para parar de fumar: ter a motivação certa, preparar um plano de ação, reajustar seu ambiente para o sucesso, e considerar alguma medicação. Para achar o melhor método, escolha uma ou mais opções de cada seção.

ACHE A MOTIVAÇÃO CORRETA.

1- Recorde a você mesmo (a) as principais razões para parar de fumar.
2- Guarde esse artigo e leia a primeira seção novamente.
3- Converse com seu médico, dentista e crianças sobre o que pensam do cigarro.
4- Escreva uma lista com os motivos porque deseja parar de fumar, e a carregue com você.

PREPARE UM PLANO DE AÇÃO ESPECÍFICO.

1- Estipule o dia e hora para largar o cigarro.
2- Corte pela metade a quantidade de cigarros que fuma, uma semana antes.
3- Tenha alternativas saudáveis para substituir o cigarro – chiclete sem açúcar, hortelã, ou um pedaço de canela.
4- Aumente o nível de seu exercício – ande quando sentir desejo intenso de fumar.

REAJUSTE SEU AMBIENTE PARA O SUCESSO.

1- Peça aos amigos, familiares e colegas de trabalho para não fumarem em sua presença.
2- Se afaste dos lugares em que costumava fumar, ou onde sabe que irá encontrar muitas pessoas fumando.
3- Faça apostas, ou agende um prêmio para você mesmo (a) após um dia, uma semana, e um mês após o início de ser um ex-fumante.
4- Contate algum grupo de suporte.
5- Procure algum programa grátis ou de baixo custo para parar de fumar.

CONSIDERE A NICOTINA OU OUTROS MEDICAMENTOS PARA PARAR DE FUMAR.

1- Use “patch” de nicotina ou chiclete junto com as dicas acima.
2- Consulte seu médico sobre a medicação.

O QUE VOCÊ PODE FAZER?

Há quatro passos essenciais para saber qual é o melhor método:

1- Primeiro, mantenha-se motivado, lembrando porque está parando de fumar e quais os benefícios que isso lhe trará.
2- Segundo, tenha um plano específico a seguir. Considere um plano ideal para você.
3- Arrume suas atividades e agenda para facilitar o seu afastamento dos cigarros, ou tenha muitas coisas a fazer ao invés de fumar, quando a vontade estiver muito forte.
4- Finalmente, não tenha medo de perguntar a respeito de alguma assistência técnica. Muitos acham que os substitutos de nicotina ou a prescrição de algum remédio que diminua os sintomas da vontade de fumar, são de grande ajuda. Quando esses medicamentos são prescritos pelo médico, os mesmos são considerados seguros e efetivos.

SE VOCÊ COMETER UM DESLIZE E FUMAR ALGUNS CIGARROS, OU NÃO FOR CAPAZ DE PARAR IMEDIATAMENTE, NÃO DESISTA.

Motivação contínua e suporte são essenciais para o sucesso de largar o fumo. Não fique perturbado (a) se errar. Reveja seu plano e considere adicionar ou modificar algumas estratégias. Mas não desista. Tendo consciência do porque é importante para de fumar, principalmente por ser diabético, você estará a caminho de se juntar a outras pessoas que conseguiram largar o fumo com sucesso.

fonte:
www.diabetes.com.br

domingo, 25 de maio de 2008

BRASIL É PIONEIRO NA CIRURGIA DE DIABETES PARA NÃO OBESOS

Segs.com.br - Fonte ou Autoria é : Tereza Annunziata
20-mai-2008

O Brasil foi o primeiro país a desenvolver uma nova cirurgia metabólica contra o diabetes, empregada em pacientes não-obesos. Foi, também, o precursor no uso desse procedimento em humanos. O médico Ricardo Vitor Cohen, um dos maiores especialistas no assunto, utiliza a técnica da exclusão duodenal em protocolo experimental, aprovado pelo Comitê de Ética do Ministério da Saúde, em 50 pacientes. Em 70% desses casos, o sucesso no controle do índice de diabetes levou à possibilidade de abandono da medicação.
"Isso é inédito no mundo. Pudemos observar a ocorrência do controle do diabetes, ainda que esses pacientes voltem a ganhar peso", afirma. De acordo com o médico, o controle da doença se mantém com a suspensão da insulina e com grande chance do paciente ficar sem medicação alguma.Ricardo Cohen tem dado aulas em inúmeras universidades ao redor do mundo. Neste feriado de Corpus Christi, apresentará palestras na Universidade de Minesotta, nos Estados Unidos, replicando o conhecimento sobre esse que é um dos mais inovadores procedimentos da medicina moderna.A técnica da exclusão duodenal parte do princípio de que o diabético tem uma doença intestinal. Na prática, quando o contato da comida com o duodeno é evitado, excluindo-o do trânsito intestinal, é dado um sinal que ativa o pâncreas. O órgão, então, passa a funcionar melhor e a produzir a insulina, substância encontrada em quantidade insuficiente no organismo do paciente diabético.O médico começou a pesquisa em 2005, por meio de um projeto piloto, com base em dois fatores. Um deles era o resultado de cirurgias com obesos mórbidos, quando pôde verificar que a operação controlava o diabetes, antes de o paciente perder peso significativo. As pesquisas de Cohen também se basearam em um estudo em ratos diabéticos magros, feito pelo médico italiano Francesco Rubino, cuja técnica isola o duodeno da passagem de alimentos.Ricardo Cohen destaca, ainda, que desde 1955 viu-se que a exclusão do duodeno em alguns procedimentos médicos produzia melhoras para o paciente do diabetes. "São achados médicos, que nem sempre resultam em pesquisas. Partimos dos casos de obesos mórbidos, que também melhoravam os seus níveis de diabetes quando faziam as cirurgias contra a obesidade. Além disso, os experimentos de Francesco Rubino mostram que toda operação de obesidade que exclui o duodeno resolve o diabetes em 90% dos casos. Daí veio a idéia de operar doentes magros, pois a média de IMC (índice de massa corpórea) do diabético no Brasil é 29, muito abaixo da taxa internacionalmente aceita para o obeso mórbido, que é de 35."[14]Com relação às perspectivas para a cirurgia do diabetes, o médico diz que no momento que esses protocolos começam a ter resultados positivos, começam a ser propostos para entidades internacionais, para que sejam adotados como consenso. Dessa forma, passam a ser replicados junto a especialistas de outros países, como é o caso do Chile, Colômbia, Venezuela e Estados Unidos, onde se verá se os resultados são reprodutíveis.

FONTE: www.segs.com.br

segunda-feira, 19 de maio de 2008

nova geraçao de medicamentos, para o diabetes

Uma nova geração de medicamentos contra a diabete promete mudar a vida dos pacientes. Chamados de remédios inteligentes, eles têm ação seletiva sobre os mecanismos de regulação de insulina e níveis de glicose no sangue, evitando a hipoglicemia.
Eles só funcionam quando a pessoa se alimenta e o açúcar no sangue está elevado. Quando a glicemia volta a níveis normais, o medicamento pára de agir, tornando mais baixo o risco da hipoglicemia.Hoje, grande parte dos remédios causa a queda excessiva dos níveis de açúcar no sangue - porque funcionam quando os diabéticos precisam, mas também quando não há necessidade. Os sintomas podem ir da fraqueza, tremores, suor frio, tontura, dificuldade de concentração e convulsões, podendo, até mesmo, levar ao coma.A nova classe de medicamentos age na produção de hormônios chamados incretinas, secretados no intestino cada vez que a pessoa se alimenta. Do intestino, as incretinas vão para o pâncreas pela corrente sanguínea. Ali, elas se instalam nas células beta e ajudam na fabricação da insulina. A diferença dos medicamentos inteligentes é o alvo de sua ação. Dois desses medicamentos foram aprovados em 2007 no Brasil. O Januvia (sitagliptina), da Merck Sharp Dhome, e o Galvus (vildagliptina), da Novartis. Os dois são inibidores da DPP 4, enzima que “destrói” o hormônio GLP1 - o principal das incretinas. A forma de ação desses medicamentos é considerada pelos especialistas a nova fronteira no tratamento da diabete, tanto que hoje outras 12 gliptinas (da mesma classe) estão em desenvolvimento.
Leia mais sobre diabetes

sábado, 17 de maio de 2008

dispositivo,pode ser a cura do diabetes tipo 2

A medicina avança e traz esperança para quem tem diabetes tipo 2. Cientistas desenvolveram um aparelho que estimula o aumento de insulina pelo pâncreas, controlando assim a doença. A nova técnica foi apresentada nesta quinta-feira, em São Paulo, para especialistas da América Latina.

O procedimento médico dura 30 minutos. Através de uma endoscopia, é colocado no duodeno do paciente um tubo de plástico de 60 cm fazendo uma ligação direta entre o final do estômago e o meio do intestino delgado.

Os especialistas descobriram que o mais importante é evitar o contato do alimento com o início do intestino delgado. “O alimento sai do estômago e entra no tubo, na primeira parte do intestino delgado. Então, ele está dentro do tubo; ou seja, não há contato; mais rapidamente ele chega à parte final do intestino e isso tem um efeito positivo na produção de insulina no pâncreas”, afirma o gastroenterologista Almino Cardoso Ramos.

Questionado sobre o fato que sempre se pensou que era o pâncreas unicamente o responsável pelo diabetes, o médico explicou que, na realidade, são teorias novas, mas são muito consistentes, que estão embasadas em estudos feitos em animais. ‘Agora nós chegamos ao uso do produto no homem’.

Apresentação
O método está sendo apresentado num simpósio internacional com uma endoscopia transmitida ao vivo do Chile. O método foi desenvolvido nos EUA com experiências em animais, oito anos atrás. E a equipe do doutor Almino Ramos fez as primeiras experiências em humanos no Brasil. Ele coordenou os 100 procedimentos feitos até agora no Brasil, Chile, Holanda e EUA.

“Os resultados são que 80% aonde colocamos o dispositivo têm uma melhora total do diabetes. Total. Não precisa nem tomar remédio e nem fazer regime; eles têm uma vida normal depois de colocar o dispositivo”, garante o gastroenterologista.

Este método funciona apenas para pacientes com diabetes tipo dois, o diabetes adquirido. Ele ainda não está disponível no mercado, por enquanto, mas os médicos estão selecionando 20 pacientes do Hospital das Clínicas, em São Paulo, que vão receber esse tratamento nos próximos meses. Os médicos acreditam que até o fim do ano a nova técnica estará no mercado. As informações são do Jornal Hoje.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Encontro de saúde para ongs e população

Agradeço se vc puder ajudar a divulgar para a população:
1) EXAMES DE SAÚDE GRATUITOS PARA A POPULAÇÃO
2) VACINAÇÃO CONTRA GRIPE NO IDOSO
3) PALESTRAS DE SAÚDE PARA A POPULAÇÃO
4) SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO PARA ONGs E ASSOCIAÇÕES
Tudo acontece nesta sexta e sábado (16 e 17 de maio) no 3º Encontro de ONGs e Associações de Pacientes Saúde Brasil, ação social de saúde e cidadania, aberto e gratuito à comunidade. LOCAL: Centro de Eventos São Luis (rua Luis Coelho, 323, próx. metrô Consolação, em São Paulo).
Mais dados:
Vacinação contra Gripe no Idoso
As pessoas com mais de 60 anos que não receberam a vacina contra gripe poderão ser vacinadas, gratuitamente, somente na sexta-feira, dia 16, das 09h às 17 horas. Essa campanha de vacinação será realizada pela Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora do Brasil, da Prefeitura do Município de São Paulo.

Datas e exames a serem realizados (limitados):
Colesterol - dias 16 e 17
Glicemia - dias 16 e 17
Presão Arterial - dias 16 e 17
Massa Corporal e Circunferência Abdominal- dias 16 e 17
Catarata - dia 17
Retinopatia Diabética - dia 17
Encaminhamento p/ Transplante de Córnea - dia 17
Tonometria (intra-ocular) - dia 17
Osteoporose - dia 17

Apresentação das ONGs
Também poderão ser visitados os estandes de ongs e associações de pacientes dos mais diversos segmentos que estarão expondo seus trabalhos e orientando a população.

Seminário para ONGs
Os integrantes das entidades inscritas poderão participar de seminários, que irão abordar diversos temas. Dentre eles: Papel das Ongs na Saúde, Superação e Inclusão Social, Acesso a Medicamentos, Direitos à Saúde/Tratamentos, Cuidados com o paciente/cuidador, Captação de Recursos, Gestão Administrativa, Financeira e Contábil.

Palestras para a população (programação abaixo)
A população também poderá participar, gratuitamente, de palestras sobre saúde. A Anvisa e o Ministério da Saúde também estarão presentes, orientando sobre uso racional de medicamentos e direitos à saúde.
É mais uma realização do Instituto Saúde Brasil em prol da saúde e cidadania.
Super obrigada.
Forte abraço.
Lina Menezes e Gilnei Rodrigues
Saúde Brasil
lina@saudebrasilnet.com.br e gil@saudebrasilnet.com.br
11 3846-2649
www.saudebrasilnet.com.br

diabete,doença silenciosa,consequencias....

Departamento MédicoCoordenação de EnfermagemPrograma de Assistência ao paciente Diabético
Atualmente, o Diabetes Mellitus é uma das principais doenças de evolução crônica que acomete o homem moderno em qualquer idade, condição social e localização geográfica.O Diabetes é caracterizado por uma deficiência absoluta ou relativa de insulina que irá influenciar negativamente o metabolismo dos glicídios, proteínas, lipídios, água, vitaminas e minerais. Durante a sua evolução complicações agudas e crônicas podem surgir, dependendo do controle da doença. O Diabetes constitui um problema de saúde pública, em função do aparecimento freqüente de doenças a ele relacionadas. Estudos mostram que metade dos diabéticos com diagnóstico confirmado desconheciam previamente a enfermidade. Entre os que já conheciam a doença, cerca de 20% não faziam qualquer tratamento. Considerando esses dados, podemos concluir que mais da metade dos diabéticos têm taxas altas de açúcar no sangue, aumentado o risco de complicações vasculares, renais, cardíacas, neurológicas, oftalmológicas e infecciosas. Portanto, visando orientar os pacientes diabéticos para o bom controle de sua doença, o DEMED desenvolve há três anos o Programa de Assistência aos Diabéticos do qual podem participar servidores, parlamentares, CNEs, secretários parlamentares e seus dependentes. Essa atividade consiste em atendimento multidisciplinar, realizado por médicos, psicólogos, nutricionistas e enfermeiros. A programação semestral oferece reuniões educativas quinzenais sobre assuntos referentes ao bom controle do diabetes. Os encontros ocorrem às quartas-feiras, das 7h30 às 9h, neste semestre iniciaremos as atividades em 05 de março, conforme programação a seguir. Durante os encontros realizamos atividades educativas para os pacientes e seus familiares e verificamos glicemia capilar, pressão arterial e medida da circunferência abdominal.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Ter Hábitos Saudáveis


A univiersidade Metodista através de seu jornal on line (Rudge Ramos) através de Vivian Da Cunha, descreve rotinas e habitos necessários para uma saúde equilibrada.
Reportagem do dia 19/04/08
veja neste link:
No dia 09/05/08 o tema foi:
Sedentarismo e má alimentação são as principais causas do aumento de diabetes no Brasil.
Faz menção de nosso trabalho como Associação a ADD (Diadema) voltada para o Controle do diabetes.
veja neste link:

sexta-feira, 9 de maio de 2008

campanha no hospital sao paulo de retinopatia diabetica

Nos dias 26 de abril, 28 de junho, 30 de agosto e 25 de outubro, das 8h às 12h, o Instituto de Visão da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP – em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, organiza um mutirão para detecção e tratamento gratuito de retinopatia diabética. O Instituto da Visão realiza mutirões voltados para o problema desde 1998. Para ser atendido, além do documento de identidade, os pacientes devem apresentar o “Cartão Nacional de Saúde”, que pode ser obtido no Posto de Saúde mais próximo de sua residência. Já no dia 29 de março, haverá um mutirão de olho diabético, das 8h às 12h, mas apenas para moradores da Zona Leste de São Paulo. Os interessados devem se inscrever no posto de São Miguel antes do dia do evento. O Instituto de Visão está localizado à Rua Botucatu 820, São Paulo, SP. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 5906-0630.
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fonte:portal diabetes



quarta-feira, 7 de maio de 2008

voces conhecem diabetes do tipo mody?

1.- O que é o diabetes tipo MODY ?

É um tipo pouco freqüente de diabetes. Calcula-se que 1 de cada 100 pessoas diabéticas o têm. Deve-se a um problema genético de herança dominante, isto é, que se transmite fortemente dos pais para filhos. Uma pessoa com diabete MODY a transmitirá aproximadamente à metade de seus filhos. Para diagnosticá-lo é um requisito indispensável que o pai ou a mãe tenham diabetes, ainda que seja muito leve. São famílias nas quais há pais, filhos, avôs e primos com diabetes.Costuma diagnosticar-se na infância ou juventude, e não precisa de insulina, ao menos durante alguns anos. 2.- Quantos tipos de diabetes MODY existem ?

Conhecem-se 6 tipos diferentes, mas os mais comuns são o MODY 2 e o MODY 3 :

Características do MODY 2:

- Costuma-se diagnosticar na infância, ainda que existam muitos adultos que a têm e não o sabem. - Os níveis de glicose não são muito altos (menos de 160 mg/dl), e não precisam normalmente de nenhum tipo de tratamento. - Diferente dos outros tipos de diabetes não produz com o tempo danos na retina, rins, coração etc. - As mulheres com este tipo de diabetes podem diagnóstica-ló pela primeira vez na gravidez, ao fazer-se a curva glicêmica. Depois da gravidez costumam manter a glicose alta.

MODY 3: - Costuma-se diagnosticar entre os 14 e os 30 anos. - É uma doença progressiva: no princípio se trata com dieta, mas com os anos será preciso utilizar medicamentos antidiabéticos orais e inclusive insulina. Ultimamente se descobriu que é um diabetes que responde muito bem a um tipo de antidiabético oral, inclusive em alguns casos nos quais o paciente leva anos sendo tratado com insulina. - Se não se controlam bem os valores de glicemia a longo prazo pode produzir alterações na retina, rim, coração, etc., como ocorre no diabetes juvenil e no diabetes do adulto.

3.- Como se faz o diagnóstico do diabetes tipo MODY ?

Para se fazer o diagnóstico com segurança é necessário fazer o diagnóstico genético. Só é necessário extrair um tubo pequeno de sangue (como para qualquer análise rotineira). Um médico especializado em diabetes poderá lhe dizer se for o caso, quando está indicado fazer o estudo.

4.- Por que é importante fazer o estudo genético ?

- Se for feito o diagnostico de MODY 2 , você ficará sabendo que sua diabetes não vai evoluir e normalmente não terá complicações e não precisará tratamento. Poderá tranqüilizar outros membros de sua família que também a tenham - Se for feito o diagnostico de MODY 3 se tentará tratá-lo com um tipo de antidiabético adequado a essa doença. É provável que se você toma insulina (você ou algum membro da família) possa mudar para comprimidos, ao menos durante alguns anos. 5.- Sempre me disseram que tenho diabetes tipo 1 ou diabetes juvenil. Posso ter diabetes MODY?

É bom suspeitar se :

- Seu pai ou sua mãe, além de avôs ou primos, têm diabetes. - Se tratou com dieta ou comprimidos, e não precisou de insulina durante os primeiros anos do diagnóstico, e seu médico lhe disse que seu pâncreas ainda fabrica insulina.

6.- Sempre me disseram que tenho diabetes do adulto ou diabetes tipo 2. Posso ter diabetes MODY ?

É bom suspeitar se :

- Seu pai ou sua mãe, além de avôs ou primos, têm diabetes. - Se diagnosticou o diabetes antes dos 40 anos. - Não tem sobrepeso ou obesidade. - Não tem a pressão e nem o colesterol alto.

Fonte : Sociedade Espanhola de Diabetes.

Tradução Portal Diabetes

nova pesquisa da unicamp com a Roche laboratorios.

RAFAEL GARCIAda Folha de S.PauloA Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e a Aché Laboratórios Farmacêuticos assinam hoje um convênio para desenvolver juntos uma nova droga contra diabetes tipo 2. Dentro de um tipo de parceria raro no Brasil, a empresa vai investir R$ 2 milhões para a etapa inicial de testes de um composto desenvolvido pelo Laboratório de Sinalização Celular da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.O medicamento em estudo é um oligonucleotídeo (uma molécula de DNA alterada) capaz de bloquear a produção de uma proteína chamada PGC1-alfa, envolvida na regulação do metabolismo, o processamento de energia dentro das células."Esse desligamento melhora a captação de glicose, o que diminui o depósito de gordura no fígado" explicou à Folha Lício Velloso, da Unicamp, chefe do laboratório que desenvolveu a nova droga. "Ela também melhora um pouco a produção de insulina." A união dessas duas características em uma única droga, diz Velloso, seria uma realização inédita na indústria farmacêutica.Em geral, pacientes de diabetes tomam um coquetel com duas ou três drogas, e a redução do número de medicamentos pode abater o custo do tratamento. O oligonucleotídeo da Unicamp é um candidato a cobrir essa lacuna, se passar por uma longa bateria de testes.Os cientistas da Unicamp já sabem que a droga deve ser eficaz porque a testaram em camundongos com diabetes, mas isso foi só o começo. "Ainda é preciso fazer testes de biodisponibilidade, para ter uma idéia sobre doses da droga e de toxicologia", diz Lício. "Se correr tudo bem, deve levar entre três e cinco anos até a droga poder ser testada em humanos."Caso o medicamento chegue a ir para a farmácia, a Aché poderá comercializá-la pagando royalties de 2,5% a 4% da receita líquida para a Unicamp, que detém a patente do oligonucleotídeo. Já durante os primeiros testes, a empresa paga taxas à universidade com valor definido em contrato. O investimento envolve risco e pode ter uma injeção de mais R$ 2 milhões da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), se um pedido dos pesquisadores for acatado.A parceria entre a universidade e a Aché foi articulada pela iniciativa do Instituto Uniemp, que promove a aproximação de acadêmicos e empresários da indústria. O contato foi facilitado porque a Unicamp possui uma agência para patentear e expor criações de seus cientistas."A gente está sempre procurando universidade para parcerias em projetos de inovação radical [busca de medicamentos com propriedades novas]", diz José Roberto Lazzarini, diretor científico da Aché. Segundo ele, a parceria com a universidade pode até mesmo continuar no futuro, durante as duas primeiras fases dos testes clínicos (em humanos).Como o remédio tem potencial para comercialização internacional, pedidos de patente já foram depositados em outros países. Para facilitar a aprovação da droga, pode ser que a etapa clínica seja conduzida fora do Brasil.http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u15269.shtml

terça-feira, 6 de maio de 2008

Um dos avanços na medicina mais desejados para a administração de insulina é evitar que os pacientes tenham que se picar diariamente. E uma das opções mais procuradas é a de que se pudesse tomar como um comprimido. No entanto, existe uma grande quantidade de problemas que torna isso difícil e impede que aconteça. O primeiro deles é que a acidez que existe no estômago destrói a insulina.Num trabalho recente, parece que se estão tentando solucionar este problema com um polímero. Usando germe de trigo foram capazes de modificá-lo para que o mesmo, responda às mudanças de acidez.Em seus experimentos, foram capazes de proteger a insulina frente às condições ácidas reinantes no estômago. É só a primeira barreira, mas parece que cada vez se chega mais perto da insulina em comprimidos. Fonte : ADA - Associação de Diabetes AmericanaTradução Portal Diabetes
Por Adriana Leocádio
Nessa minha convivência no mercado da saúde, tenho conversado muito com médicos de diferentes patologias e acabei chegando a triste conclusão que médicos que vivem da clínica particular são aves raríssimas. Mais de 97% prestam serviços aos planos de saúde e recebem valores vergonhosos por consulta. Aqueles que por alguma força do destino conseguiram seu credenciamento junto a alguma operadora de saúde suplementar, pois a maioria que tem qualificação exemplar não consegue fazer parte da lista de credenciados.
Os responsáveis pelos planos de saúde alegam que os avanços tecnológicos encarecem a assistência médica de tal forma que fica impossível aumentar a remuneração sem repassar os custos para os usuários já sobrecarregados. Os sindicatos e os conselhos de medicina desconfiam seriamente de tal justificativa, uma vez que as empresas não lhes permitem acesso às planilhas de custos. Tempos atrás, a Fipe realizou um levantamento do custo de um consultório-padrão, alugado por R$ 750 num prédio cujo condomínio custasse apenas R$ 150 e que pagasse os seguintes salários: R$ 650 à atendente, R$ 600 a uma auxiliar de enfermagem, R$ 275 à faxineira e R$ 224 ao contador. Somados os encargos sociais (correspondentes a 65% dos salários), os benefícios, as contas de luz, água, gás e telefone, impostos e taxas da prefeitura, gastos com a conservação do imóvel, material de consumo, custos operacionais e aqueles necessários para a realização da atividade profissional, esse consultório-padrão exigiria R$ 5.179,62 por mês para sua manutenção.
Por isso, os usuários dos planos de saúde se queixam: "Os médicos não examinam mais a gente"; "O médico nem olhou a minha cara, ficou de cabeça baixa preenchendo o pedido de exames enquanto eu falava”; "Minha consulta durou cinco minutos”.
Voltemos às consultas, razão de existirem os consultórios médicos. Em princípio, cada consulta pode gerar de zero a um ou mais retornos para trazer os resultados dos exames pedidos. Os técnicos calculam que 50% a 60% das consultas médicas geram retornos pelos quais os convênios e planos de saúde não desembolsam um centavo sequer.
É possível exercer a profissão com competência nessa velocidade? Conversando com médicos com experiência de quem atende doentes há quase 40 anos, posso garantir-lhes que não é.
“O bom exercício da medicina exige, além do exame físico cuidadoso, observação acurada, atenção à história da moléstia, à descrição dos sintomas, aos fatores de melhora e piora uma análise, ainda que sumária, das condições de vida e da personalidade do paciente.”
Levando em conta, ainda, que os seres humanos costumam ser pouco objetivos ao relatar seus males, cabe ao profissional orientá-los a fazê-lo com mais precisão para não omitir detalhes fundamentais. A probabilidade de cometer erros graves aumenta perigosamente quando médicos se vêem obrigados a avaliarem quadros clínicos complexos entre dez e 15 minutos. O que os empresários dos planos de saúde parecem não enxergar é que, embora consigam mão-de-obra barata - graças à proliferação de faculdades de medicina que privilegiou números em detrimento da qualidade -, acabam perdendo dinheiro ao pagar honorários tão insignificantes: médicos que não dispõem de tempo a "perder" com as queixas e o exame físico dos pacientes, pedem exames desnecessários. Tossiu? Raios X de tórax. O resultado veio normal? Tomografia computadorizada. É mais rápido do que considerar as características do quadro, dar explicações detalhadas e observar a evolução. E tem boa chance de deixar o doente com a impressão de que está sendo cuidado.
A economia no preço da consulta resulta em contas astronômicas pagas aos hospitais, onde vão parar os pacientes por falta de diagnóstico precoce, aos laboratórios e serviços de radiologia, cujas redes se expandem a olhos vistos pelas cidades brasileiras.
Além disso, entra em campo o judiciário que vem salvar vidas através das mãos de “ainda” raros profissionais advogados especializados na área da saúde, que fazem prevalecer os direitos constantemente negados, principalmente quando os tratamentos solicitados são referente a doenças crônicas que em sua maioria resulta em tratamento de alto custo. Se falar na assistência farmacêutica então, ou mesmo o home care, ai a situação só piora.
Aos médicos, que atendem a troco de tão pouco, só resta à alternativa de explicar à população que é tarefa impossível trabalhar nessas condições e pedir descredenciamento em massa dos planos que oferecem remuneração vil. É mais respeitoso com a medicina procurar outros meios de ganhar a vida do que universalizar o cinismo injustificável do "eles fingem que pagam, a gente finge que atende”.
O usuário, ao contratar um plano de saúde, deve sempre perguntar quanto receberão por consulta os profissionais cujos nomes constam da lista de conveniados. Longe de mim desmerecer qualquer tipo de trabalho, mas eu teria medo de ser atendido por um médico que vai receber bem menos do que um encanador cobra para desentupir o banheiro da minha casa.