quinta-feira, 31 de julho de 2008

CONGRESSO DA ADJ(ASSOCIAÇAO DIABETES JUVENIL)

COM NOVO FORMATO E EM NOVO LOCAL

A ADJ preparou muitas novidades para você!

Dessa vez, o Congresso da ADJ acontecerá nos dias 27 e 28 de setembro, com o tema “Saiba como prevenir o diabetes e cuidar de sua saúde”.

Você, seus amigos e familiares encontrarão diversos serviços e informações sobre o diabetes em um único local - o Circuito Saúde.

Ele terá cinco áreas:

1. Espaço Orientação – orientação e debates com especialistas sobre alimentação, controle do diabetes e situações especiais;
2. Espaço Serviços – testes de glicemia e colesterol; aferição de pressão arterial; circunferência de cintura; exames de fundo de olho; avaliação bucal; teste de sensibilidade e hidratação nos pés; massoterapia; balcão das associações de diabetes;

3.
Espaço Nutrição
– orientação e debates com especialistas sobre alimentação; e aulas práticas de culinária;

4. Espaço Palestras – palestras shows; Encontro de Associações e Usuários; e

5. Espaço Feira – glicosímetros e tiras; canetas e seringas de aplicação; alimentos naturais; doces sem açúcar; meias, cremes e sapatos; academias; grife ADJ; Direitos (ADJJur); Cidadania; e outros.

E as novidades não param por aí...

O Congresso da ADJ acontecerá em novo local - na APCD, Rua Voluntários da Pátria, 547, Santana, próximo a estação Tietê do Metrô, saída Cruzeiro do Sul.

Para quem for de carro, os estacionamentos da região têm um custo acessível – R$ 5,00 pelo período de 12 horas.

O evento é gratuito. Mais informações ligue: (11) 3871-3626

RESERVE JÁ A DATA NA SUA AGENDA!!!

Clique AQUI e faça sua INSCRIÇÃO GRATUITA

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Diabete atinge cerca de 246 milhões de pessoas, estima OMS

As estimativas da OMS são de que, dentro de 18 anos, chegue a 380 milhões o número de portadores desse mal. "A diabete é uma doença metabólica, que provoca o aumento de glicose no sangue. Para ela ser absorvida precisa ser transportada da circulação para os tecidos alvo: os músculos e o fígado. Quando a pessoa tem deficiência na captação dessa glicose por ausência de insulina, o paciente fica com a taxa de glicose elevada, que é a diabetes", explica Helena Atroch Machado, endocrinologista do Hospital São Camilo Pompéia, na capital paulista.Existem vários tipos de diabete. "Uma das mais comuns é a do tipo 1, que ocorre na infância, por deficiência na produção de insulina", diz Alex Carvalho Leite, endocrinologista coordenador da equipe de endocrinologia das unidades Itaim e Morumbi do Hospital São Luiz, em São Paulo. O tratamento é feito com aplicações de insulina.A do tipo 2, de acordo com o especialista, é mais comum acima dos 40 anos. É caracterizada pela resistência periférica no fígado e nos músculos à ação da insulina. Para tratá-la, o paciente precisa tomar medicamentos via oral e fazer regime. Há também a diabetes gestacional, quando ocorre alteração das taxas de açúcar no sangue durante a gravidez. Ela pode persistir ou desaparecer após o parto.SintomasNo caso da diabete tipo 1, o paciente começa a urinar em demasia (poliuria), sentir muita sede (polidipsia), perder peso, sentir muita fome, tonturas, fraqueza, indisposição e vômitos.A diabetes tipo 2 está relacionada com histórico familiar e também com pessoas acima do peso. "Antigamente ela atingia pessoas mais velhas. Nos dias de hoje, devido à obesidade, há crianças e jovens com diabetes tipo 2", explica Helena.Para saber se uma pessoa está com diabetes, o médico indica exames de glicemia de jejum e o teste de tolerância à glicose. Quem precisa controlar a doença é feito o exame de hemoglobina glicada.AlimentaçãoAlém de comer de forma fracionada (o ideal é fazer uma refeição leve a cada três horas), os portadores de diabetes devem evitar o excesso de carboidratos e também ingerir frutas com moderação. Atividades físicas são fundamentais nesse caso. "Os exercícios fazem baixar os níveis de açúcar no sangue, independente da ação da insulina", afirma Alex. "Mas os exercícios devem ser feitos sob orientação médica e a supervisão de um profissional da área", enfatiza o especialista.

Adriana Bifulco
09/07 - 16:16 - Agência Estado

quinta-feira, 10 de julho de 2008

SINTOMAS E SINAIS DA DIABETES MELLITUS

A tríade clássica dos sintomas da diabetes é poliúria (pessoa urina com frequência), polidipsia (sede aumentada e aumento de ingestão de líquidos), polifagia (apetite aumentado). Pode ocorrer perda de peso. Estes sintomas podem se desenvolver bastante rapidamente no tipo 1, particularmente em crianças (semanas ou meses) ou pode ser subtil ou completamente ausente — assim como se desenvolver muito mais lentamente — no tipo 2. No tipo 1 pode haver também perda de peso (apesar da fome aumentada ou normal) e fadiga. Estes sintomas podem também se manifestar na diabetes tipo 2 em pacientes cuja diabetes é má controlada.Quando a concentração de glicose no sangue está alta (acima do limiar renal), a reabsorção de glicose no túbulo proximal do rim é incompleta, e parte da glicose é excretada na urina (glicosúria). Isto aumenta a pressão osmótica da urina e consequentemente inibe a reabsorção de água pelo rim, resultando na produção aumentada de urina (poliúria) e na perda acentuada de líquido. O volume de sangue perdido será reposto osmoticamente da água armazena das células do corpo, causando desidratação e sede aumentada.Quando os níveis altos de glicose permanecem por longos períodos, ocorre a absorção de glicose e isto causa mudanças no formato das lentes dos olhos, levando a dificuldades de visão. A visão borrada é a reclamação mais comum que leva ao diagnóstico de diabetes; o tipo 1 deve ser suspeito em casos de mudanças rápidas na visão, ao passo que o tipo 2 geralmente causa uma mudança mais gradual.Pacientes (geralmente os com diabetes tipo 1) podem apresentar também cetoacidose diabética, um estado extremo de desregulação metabólica caracterizada pelo cheiro de acetona na respiração do paciente, respiração Kussmaul (uma respiração rápida e profunda), poliúria, náusea, vómito e dor abdominal e qualquer um dos vários estados de consciência alterados (confusão, letargia, hostilidade, mania, etc.). Na cetoacidose diabética severa, pode ocorrer o coma (inconsciência), progredindo para a morte. De qualquer forma, a cetoacidose diabética é uma emergência médica e requer atenção de um especialista.Um estado raro, porém igualmente severo, é o estado não-cetótico, que é mais comum na diabetes tipo 2, e é principalmente resultante da desidratação devido à perda de líquido corporal. Frequentemente o paciente tem ingerido quantidades imensas de bebidas contendo açúcar, levando a um ciclo vicioso em consideração à perda de líquido.