sábado, 14 de junho de 2008

Genéricos para doenças respiratórias

12 de Junho de 08
GENÉRICOSDe acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, os novos medicamentos estarão no mercado até o fim do ano
Doenças respiratórias poderão ser tratadas com genéricos
______________Carlos Lima - carloslimajd@bol.com.br ______________
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), versões genéricas de medicamentos, utilizados no tratamento de asma e Rinite alérgica, serão produzidos no Brasil até o final de 2008. Os novos medicamentos terão custo de menos 35% em relação aos produtos de referência. A oferta de tratamento mais barato irá beneficiar cerca de 30% da população. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), aproximadamente 3,7 milhões de pessoas sofrem de doenças respiratórias em todo o país.
A regulamentação de segurança e eficácia dos novos medicamentos está em discussão em uma consulta pública aberta na semana passada, pela Anvisa. A produção de sprays nasais e aerossóis genéricos ampliará o tratamento dos pacientes com alergias respiratórias. De acordo com especialistas, a asma é uma doença grave e muito freqüente. O tratamento com sprays e aerossóis custa entre R$ 30,00 e R$ 100,00 por mês. Muitas pessoas têm dificuldade em manter o tratamento, já que ele pode exigir, no caso da asma, de seis meses até três anos de medicação contínua.
Segundo informações do Especialista em Regulação Sanitária, Gustavo Mendes, a perspectiva é de que a produção industrial comece logo depois da aprovação da legislação, em virtude da grande demanda para os produtos no mercado. " As empresas precisam de tempo para começar a fabricar os produtos; a produção das versões genéricas desses produtos é dificultada por causa das peculiaridades desse tipo de remédio, porém podemos considerar que dentro de 5 a 6 meses, tenhamos os produto no mercado" , afirma.
Em todo o mundo, existem discussões sobre quais seriam os testes necessários para comprovar a equivalência entre medicamentos de referência e os genéricos (cópias feitas depois de expiradas as patentes dos originais). A proposta de regulamentação da Anvisa prevê testes de farmacocinética - aplicação em seres humanos e medição da sua concentração no sangue, para garantir o mesmo efeito dos medicamentos de referência, e mais o teste de equivalência farmacêutica - para garantir que a composição do produto é idêntica a do medicamento que lhe deu origem.
Especialistas garantem que os testes de equivalência farmacêutica e farmacocinéticos podem comprovar a qualidade, eficiência e segurança dos sprays e aerossóis, assim torná-los acessíveis à população até o final deste ano.

http://jdia.leiaonline.com.br/index.pas?codmat=29682&pub=1

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