quarta-feira, 29 de junho de 2011

Nova esperança para os Diabéticos


Uma nova rota de sinalização que torna a célula beta liberadora de insulina mais sensível a altos níveis de glicose no sangue foi descoberta por pesquisadores da universidade sueca Instituto Karolinska.

Um segundo estudo, também inédito, revela um caminho possível para retardar a doença pela inibição de uma lipoproteína.

Acetilcolina

O primeiro estudo, publicado na revista Nature Medicine fornece novos insightssobre como as células beta reagem frente a concentrações elevadas de açúcar no sangue, que ocorrem, por exemplo, após uma refeição.

O estudo centrou-se na acetilcolina, um neurotransmissor chave na função da célula beta.

Embora a substância seja liberada pelos neurônios nos camundongos, os animais de laboratório mais utilizados nas pesquisas, o mecanismo humano não era claro até agora.

Estes novos resultados mostram que a acetilcolina no pâncreas humano é produzida pelas células alfa, que também produzem glucagon, o hormônio que aumenta os níveis de açúcar no sangue.

"O fato de que a acetilcolina tem um papel central a desempenhar na secreção eficaz da insulina em resposta a um aumento nos níveis de açúcar no sangue, e que agora entendemos como essa substância é liberada pelo pâncreas humano, torna esta via muito interessante do ponto de vista do tratamento do diabetes," diz o professor Per-Olof Berggren, coordenador da pesquisa.

Retardar o surgimento do diabetes

O segundo estudo, publicado na revista PNAS, também realizada pelos pesquisadores do Instituto Karolinska, apresenta um possível meio de retardar o surgimento do diabetes.

O diabetes tipo I coincide com altas concentrações da lipoproteína apolipoproteína CIII (Apo CIII) no sangue.

A equipe já demonstrou em ratos, que desenvolvem uma forma de diabetes tipo I semelhante à da espécie humana, que os níveis de Apo CIII sobem antes do início da doença, e que isso causa a morte das células beta produtoras de insulina.

Reduzindo a produção de Apo CIII, os pesquisadores conseguiram atrasar significativamente o aparecimento do diabetes - os ratos demoraram o dobro do tempo para desenvolver a doença.

A equipe conclui que um aumento nos níveis Apo CIII é um precursor significativo do diabetes.

Eles agora esperam que o início da doença possa ser adiado em indivíduos na zona de risco para diabetes tipo I, por meio da redução da concentração de Apo CIII em seu sangue.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Comida Viva / crudivorismo já experimentaram?

Olá a todos,
eu assisti recentemente um documentário que adquiri através do blog
Revertendo Diabetes com Comida Viva, dou o endereço para quem quiser
visitar - http://reverter-diabetes-comida-viva.blogspot.com/ e constatei nos
6 depoimentos que aparecem no vídeo de pessoas desacreditadas em conseguir
controlar o nível de glicemia (todos na marca dos "400" !!!!) e também dependentes de insulina e outros medicamentos de controle da diabetes e depois de 30
dias em que eles ficaram numa casa só comendo a tal da Comida Viva (RAW FOOD) todos tiveram um queda nos picos de glicemia e conseguiram manter os níveis estáveis com essa nova dieta, ainda perderam peso com saúde. E deixaram de tomar a insulina. O assunto está despertando o interesse de autoridades em nutrição e médicos também, pois realmente funciona. Estou experimentando na minha dieta os tais dos Sucos Verdes, ou sucos vivos como alguns chamam. Hoje de manhã fiz um suco que levou - chuchu, pepino (bati e coei) depois voltei o líquido para o liquidificador e acrescentei folhas de couve, almeirão liso, bananas, abacate e suco de limão, também coloquei semente de linhaça germinada. Ficou parecendo uma vitamina verde, mas ficou gostoso. Também faço com água de côco, morangos, banana, abacate, folhas (4 tipos de folhas, couve, alface, almeirão, folha da beterraba)
e muitas outras receitas que aprendi pesquisando na Internet e no YouTube (pesquisem como GREEN SMOOTHIES – que é como eles chamam os Sucos Verdes).
Tenho tomado só sucos vivos como café da manhã, alguns dias tomo no almoço para substituir a refeição (sempre faço receitas diferentes, pois fiz um curso de Comida Viva) e também emagreci um pouco. Enfim, estou estudando essa nova forma de se alimentar pois o documentário me deixou inspirado. Deixo aqui o testemunho para os amigos diabéticos de que a Comida Viva é uma dieta que reorganiza o organismo e consegue reverter algumas enfermidades, inclusive o Diabetes.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

DIABETES: MÉDICO DO HOSPITAL BANDEIRANTES DIZ QUE INFORMAÇÃO É O CAMINHO PARA A QUALIDADE DE VIDA

Com a chegada na próxima sexta-feira, 14/11, do Dia Mundial e Nacional de Controle do Diabetes, muitos médicos alertam para a prevenção,diagnóstico precoce e cuidados com as complicações decorrentes do não tratamento. Estima-se que metade dos portadores do diabetes mellitus desconhecem a doença.

Mesmo se tratando de um mal que atinge 22 milhões de pessoas ou 12% da população brasileira, muitos ignoram seus sintomas. Batizada de Diabetes Mellitus, definida como um grupo de desordens metabólicas geradas pela possível interação de fatores genéticos, ambientais e
estilo de vida, culminando com um aumento das taxas de açúcar (glicemia) no sangue. "A prática de atividade física regular, a dieta adequada e o controle do peso auxiliam no bom controle da glicemia e no retardo do aparecimento de complicações.", afirma Dr. Walter Moras,
cardiologista do Hospital Bandeirantes.

O diagnóstico é feito com a dosagem da glicemia no sangue em jejum maior que 126mg/dl. Se a glicemia der entre 100 e 125mg/dl,considera-se um estado pré-diabético, o qual necessita de
acompanhamento adequado e controle dos fatores de risco. A glicemia considerada normal é aquela que se encontra abaixo que 100mg/dl.
O diabetes é uma doença sistêmica que leva a complicações nos sistemas cardiovascular, renal, oftalmológico e neurológico. É a principal causa de doença renal terminal, com necessidade de hemodiálise, amputações não-traumáticas de pernas e pés e perda da visão no adulto.
É também importante causa de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral ("derrame").

Existem três tipos principais de diabetes. O tipo I responde por 9% dos casos e é caracterizado pela destruição das células produtoras de insulina conseqüente a uma reação auto-imune. Pode aparecer em qualquer momento da vida, mas é mais freqüente em pessoas com menos de
35 anos. Leva o doente a ser dependente de insulina, já que a sua aplicação é necessária diariamente.
Noventa por cento dos diabéticos são portadores do tipo II. São pacientes que geralmente não necessitam de insulina. Surge geralmente após os 45 anos e possui um fator hereditário maior que o do tipo I, além de existir uma grande relação com obesidade e sedentarismo.

Diabetes gestacional, o terceiro tipo da doença, é a alteração da taxa do açúcar no sangue durante a gestação, desaparecendo ou persistindo após o parto. Em muitos casos é encontrada em mulheres predispostas ao diabetes II.

Independente do tipo, o tratamento será baseado em medidas medicamentosas e mudanças no estilo de vida. "Ter uma vida saudável é um desafio para todos nós. Devemos nos atentar à necessidade de uma alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e
manutenção do peso adequado, que são essenciais para a prevenção e cuidados coadjuvantes dos diabéticos", comenta o Dr. Walter Moras.
Para o tratamento medicamentoso, há insulinas injetáveis (tanto de efeito rápido quanto prolongado) e o tratamento oral. O diabetes ainda não tem cura e seu controle é indispensável para os pacientes viverem bem.
"Vale ressaltar que a glicose pode ser usada em algumas situações especiais, quando orientada pelo médico", alerta Dr. Walter.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Diabetes não controlada compromete a fertilidade

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Parece estranha a relação entre os dois, mas é verdade. Uma mulher diabética não controlada pode ter mais chances de complicações na gestação e partos prematuros.
Ter um filho é melhor coisa do mundo e toda mulher que tem diabetes pode ser mãe.
O sistema reprodutivo para funcionar bem depende de um equilíbrio entre a mensagem hormonal e a performance dos órgãos reprodutores. Doenças crônicas não controladas, como o diabetes, podem impactar em dificuldades para gerar um bebê.
O diabetes tipo 2 geralmente está associado a obesidade e resistência à insulina. Essas duas condições chegam a causar deficiência hormonal na mulher, assim como ciclo menstrual irregular e infertilidade, por essas e outras razões que é importante o planejamento dessa gestação, assim como o acompanhamento médico de seu endocrinologista e obstetra.
Já o diabetes tipo 1, que normalmente acomete pacientes jovens, ocorre quando as células no pâncreas que produzem insulina são destruídas por anticorpos. Esse processo também pode se estender a outros órgãos endócrinos, incluindo os ovários, e impossibilitar a gravidez quando não tratada adequadamente.
Mas, não é só a mulher que enfrenta problemas em relação à sua fertilidade. Os homens também são afetados pela doença. Testes de DNA com espermatozóides de pacientes diabéticos demonstram maior quantidade de material defeituoso, que pode provocar a infertilidade masculina, principalmente quando o paciente não sabe que está diabético.
Conheço muitas mulheres diabéticas que realizaram o sonho de ter um bebê e não tiveram nenhum problema na gestação.
E você, sabia que uma mulher mesmo com diabetes pode levar uma gestação sem maiores problemas se a controlar e tiver um acompanhamento adequado? Abraço
Denis